terça-feira, 10 de maio de 2022

Um dia após o outro

Ontem passei quase todo o dia contendo o humor, um pouco cansada, queria sossegar. Meu filho, que está com um ano e oito meses, passou a manhã choroso (choraria o que eu não ousava chorar?), também parecia não estar em seu melhor momento. Me percebi sentimental e tratei de inventar mais paciência para lidar comigo mesma. Não sei se consegui. O Otto à tarde dormiu, mas eu não consegui descansar. Era dia das mães e apesar de meus sintomas pré-menstruais dando as caras, eu estava feliz com meus melhores presentes: meu filho e meu companheiro ao meu lado.  

Hoje acordei com vontade de desfazer a rota premeditada do dia. Caminhei por trinta minutos pelo bairro para desanuviar, relaxar a mente, sentir o ar fresco me tocando as bochechas. Deixei que me atingissem em cheio os raios solares da manhã sem proteção alguma. Ainda não eram nove horas. Depois parei para tomar um café na padaria da esquina. Penso que o tempo é meu maior luxo. Quero tanto? 

Amanhã, em partes, ainda não sei o que esperar. A vida não pára de seguir. 

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